quarta-feira, 21 de março de 2012

Voluntariado





Digo sempre que quando me reformar vou fazer voluntariado.

Condeno pessoas que têm disponibilidade, muita e preferem passar o dia a não fazer nada do que a ir ajudar quem mais precisa.

Mas na verdade eu também sou uma comodista, porque na verdade não tenho que esperar pela reforma, podia começar a fazer voluntariado já.

A semana passada tivémos várias acções na empresa, uma delas foi fazer voluntariado.
Conhecemos o Hunter, um senhor que anda sempre de bicicleta, chapeu e um sorriso nos lábios. Este homem sem ninguém lhe pedir criou o Refood, que é uma ideia que tem tanto de simples como de boa. Arranjou um espaço com a igreja, contactou varias pastelarias e restaurantes, arranjou voluntários e todos os dias faça chuva ou faça sol, há várias famílias necessitadas que recebem pelo menos uma refeição completa.

A mecânica é muito simples, há uma equipa de recolha, que vai aos restaurantes fazer a recolha das sobras do dia, e acreditem que sobra muuuuuuuuuuita coisa mesmo. Há depois uma equipa que prepara as refeições para cada família, dependendo do nº de pessoas, se são adultos ou crianças. e há depois a equipa de distribuição, que são pessoas com carros próprios que se disponibilizam para ir ao ponto de encontro, com as famílias carenciadas, fazer as distribuição das refeições.

Eu fiquei na equipa da distribuição e confesso que fique um bocadinho decepcionada, porque fiquei com a impressão que a maioria das pessoas que ali estavam, vivem do rendimento social por opção.

Seja como for adorei conhecer o Hunter, deviam haver muitos Hunters por este país...por este mundo. Perto de pessoas como este homem, temos noção da nossa pequenez, do nosso egoísmo.

Esta experiência, fez-me ter contacto com uma realidade que sabemos que existe, mas não estamos perto, não sentimos e só por isso é uma lição de vida.





domingo, 18 de março de 2012

A Clarinha



Ora então, sai mais um sapo para a mesa do canto.

Gatos, não gosto, tenho medo.
Peixes, tudo bem, se é que se pode considerar um animal de estimação, tive 5 morreram todos, desisti.
Hamster, o tio ofereceu um à Inês, animal que era mau como as cobras, mordia tudo o que se aproximava e interacção era coisa que não existia, já para não falar na trabalheira que era limpar aquela gaiola.

Cães em apartamentos não faz sentido nenhum, muito menos se forem de grande porte.


Ahhhhh pois é, mas a Clarinha tem o olhar mais doce, a Inês está apaixonada e confesso que nós os crescidos também lhe achamos muita graça.

Está cá em casa desde ontem, veio fazer um estágio, ver como se adapta e se comporta.

Esta noite chorou imenso, mas acho que é normal nas primeiras noites, vamos ver a evolução.

O combinado foi ela vir por uma semana....vamos ver.