segunda-feira, 25 de junho de 2012

Roma, lá fomos e lá viemos.
Foram 3 dias muito intensos, acho que nunca andei tanto na minha vida.
Visitamos os principais monumentos e andamos sem destino por ruinhas e ruelas cheinhas de história.
E foi esta a parte que gostamos de Roma, o seu simbolismo, os seus monumentos imponentes, a sua história e a arte que se respira.

Enquanto cidade ficou muito longe de nos encher as medidas, cidade escura e suja.

Um metro com duas linhas que nos fez lembrar o nosso metro à 20 anos atrás, velho e sujo.

Um trânsito caótico, que não deixava de ter graça porque eles lá se entendiam, respeitar sinais é coisa que não existe, mas era uma confusão organizada.

Semáforos para peões, caixotes do lixo na rua e multibancos são um achado.

Quanto à comida, acredito que existam tesourinhos escondidos,  sítios fantásticos onde se come muito bem,  agora para o turista normal, é muito fraquinho.

Não encontramos a Mamma nem o Marco Bellini.

Adoro viajar e conhecer novos sítios, as coisas que vi e as ruas por onde andei já ninguém me tira :)

Mas não é cidade que me tenha feito suspirar, nem onde pretenda voltar.

Está combinado que o próximo destino, tem de ser praia, piscina, pé na areia e papo para o ar :)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ensino Público

Os meus planos para a Inês, passavam por mante-la na escola privada até finalizar a primária e depois transferi-la para a escola pública, já mais velha, com mais bagagem, mais preparada e mais segura ( ela e eu ;)).

No entanto, esta situação de instabilidade assusta-nos a todos e resolvemos que para o ano, 3ª classe, iria para a escola pública perto de casa.  A mensalidade que não teríamos de pagar, daria uma poupança e uma almofada de segurança, que isto nunca se sabe o dia de amanhã.

Lá me convenci a mim que não seria o fim do mundo, informei-me sobre o ensino na escola em questão, falei com mães e professores da zona, convenci a Inês, cuja primeira reacção foi:
- Faz o que quiseres eu não vou, e  lá fui eu saber horários, actividades, datas de inscrição, etc...etc...

Ora esta fase foi muito rápida, porque logo percebi que aquela escola foi feita para pais que têm avós disponíveis, pais desempregados, ou que não trabalham por opção.

Ora então as crianças têm aulas de manhã ou de tarde e a escola, fora do horário de aulas, assegura 2.30h de ATL. Ou seja, as crianças que têm aulas à tarde, têm ATL a partir das 10h da manhã, as crianças que têm aulas de manhã têm ATL até às 16.30h. Ora digam-me lá então o que faço à criança até às 10h da manhã ou a partir das 16.30h?

Já para não falar nas férias, pontes e afins...

Pois...foi o que pensei...impossível.
Lá fui então à procura do plano B, que seria inscreve-la num ATL mesmo em frente à escola que dá apoio escolar e está aberto das 7h às 19h, e assegura período de férias.

Posso-vos adiantar que aquilo tinha mau aspecto e estive ali, entra... não entra, mas lá entrei e descobri que a mensalidade para o ATL (com mau aspecto) é só menos 100€ do que manter a Inês na escola onde está.

Ora por 100€ opto por fazer o esforço, e fica na escola onde está, onde eu e ela nos sentimos seguras, onde estão as pessoas que eu já conheço e confio, onde não tenho de me preocupar com férias e salas de estudo.

Acredito que existam escolas públicas espectaculares, com actividades extra curriculares e programas de apoio ao aluno (e aos pais que trabalham), mas não deviam ser assim todas as escolas?

Como é que uma escola só garante assistência a uma criança das 10h às 16.30h? E depois? Dou-lhe 5€ e mando-a comer um rajá?

Surreal...