quinta-feira, 17 de maio de 2012

Destino



Não acredito no destino traçado, acredito sim, que as escolhas que fazemos ao longo da vida traçam o nosso caminho.

Acredito que quando nascemos está tudo em branco, podemos chegar a todo o lado, tudo depende das nossas decisões. Um bocado ao estilo dos jogos, em que te fazem um pergunta e se deres  a resposta A vais pelo lado direito, se deres a resposta B vais pelo lado esquerdo, e a nossa vida é um jogo que depende das nossas respostas.

As nossa escolhas dependem da nossa personalidade, do nosso passado, da nossa estrutura familiar, da nossa segurança, da nossa ambição, da nossa educação, dos nossos receios...e vá, duma pontinha de sorte para acertarmos nas respostas certas.

Eu na minha vida fiz várias escolhas, tive obviamente que tomar várias decisões, umas acertadas outras se calhar nem tanto, mas lido bem com a maioria delas, acho que tracei um bom caminho. 

Mas (há sempre um mas), há uma que me marcou, há um dia na minha vida, que eu recordo como se fosse hoje, que eu tive que tomar uma decisão e foi daquelas que eu tenho a  certeza que definiu uma parte importante da minha vida...mas ainda hoje me pergunto como seria se eu naquele momento tivesse tomado a decisão oposta.

O tempo não voltará atrás e nunca vou saber como teria sido, que rumo a minha vida teria tomado.

Não posso alterar o passado, mas posso aprender para o futuro.

E no futuro espero ter a sabedoria para ensinar a minha filha a arriscar, a não jogar sempre pelo seguro. 

Espero conseguir dar-lhe segurança suficiente para ela saber que se correr mal eu estarei ali para a ajudar a erguer, não quero que o medo e a insegurança lhe tracem o caminho. 

Quero que ela pense, que seja segura, responsável, que arrisque quando achar que vale a pena, que não escolha os caminhos, só porque são mais fáceis e cómodos.

Espero que quando ela for uma mulher, tenha certeza que fez as melhores escolhas possíveis e não fique a pensar como teria sido se......

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Força aos Migueis e Marias Joões


O Miguel ama sem limites, escreve sobre o seu amor como ninguém, até em alturas devastadoras como a que está a passar neste momento.

Esta puta desta doença, mata como ninguém e cada vez que oiço falar de mais uma vitima, reduzo-me a minha insignificância, olho em meu redor, para a minha família e amigos e penso que há uma grande probabilidade de um de nós vir a ser escolhido, é assustador.

É uma roleta russa, sem critério, sem dó nem piedade.

Como dizia o Miguel Portas, cabe-nos fazer a nossa parte para o evitar, mas infelizmente ...depende muito pouco de nós.

Força a todos os Migueis e Marias Joões.