Reportagem ontem na RTP.
Resumidamente, pais separados, filha à guarda da mãe que a partir de certa altura começa a não querer ir visitar o pai.
O tribunal decide então que a criança sofre duma doença "síndrome de alienação parental", que por acaso a OMS diz que tal doença não existe, e vai de mandar a criança para uma instituição.
Ai é, não queres estar com o teu pai então toma lá, para aprenderes ficas também longe da tua mãe e vais para uma instituição.
Isto é de uma revolta... de uma injustiça...como é possível alguém tomar este tipo de decisão?
Que se averigue a fundo se há algum comportamento do pai que faça com que a criança não o queira visitar, que se averigue a fundo se a mãe influencia a criança de alguma maneira, agora seja qual for o problema a solução nunca passaria por punir a criança e colocá-la longe de tudo e de todos numa instituição.
Depois admiram-se que as pessoas em desespero se passam da cabeça e cometem loucuras.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Inês
Geralmente na viagem de regresso casa, depois de ir buscar a Inês a palavra mãe é repetida aí umas 30 vezes.
Oh mãe, Oh mãe, Oh mãe.......
Ontem à vigésima vez já respondi:
- Siiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmm Inês diz lá.
- O que foi, porque é que estás a falar assim?
- Aí filha porque vens o caminho todo mãe, mãe, mãe.....
....Depois de uma pausa.....
- Queres que te chame o quê? Maria Joaquina das Couves?
Oh mãe, Oh mãe, Oh mãe.......
Ontem à vigésima vez já respondi:
- Siiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmm Inês diz lá.
- O que foi, porque é que estás a falar assim?
- Aí filha porque vens o caminho todo mãe, mãe, mãe.....
....Depois de uma pausa.....
- Queres que te chame o quê? Maria Joaquina das Couves?
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Memória de Elefante
As mulheres têm uma capacidade enorme, somos mulheres, mães, amantes, amigas, filhas, profissionais, e fazemos tudo isto e muito mais de saltos altos e com um pesseguinho ( uma pequena make up, para quem não está familiarizada com a expressão).
Mas há uma outra capacidade que nós mulheres temos, eu pelo menos tenho e acredito que a maioria também , que é uma memória do tamanho de um elefante.
Homens deste mundo, desenganem-se se acham que a vossa cara metade já não se lembra do que vocês lhe disseram à coisa de...vá... 3 anos, desenganem-se se acham que elas não deram importância a uma falha vossa numa altura crucial da vida delas, tenham juízo se acham que elas já esqueceram aquele episódio ou descoberta que as deixou de rastos.
E não achem que, se elas não falaram do assunto e não mostraram o seu desagrado é porque está tudo bem, não podiam estar mais errados.
O processo é mais ou menos assim, dá-se o "acontecimento", nós ficamos a pensar como é que aquilo é possível, ficamos parvas com tal atitude e revoltadas, e é neste ponto que há 2 caminhos:
A - dizemos tudo o que nos vai na alma, gritamos, esperneamos, soltamos a fúria que há em nós e o assunto fica resolvido ;
B - metemos a nossa cara nº 53, que implica não nos verem os dentes durante alguns dias, quando nos perguntam o que temos a resposta é NADA, e deixamos a coisa a marinar em vinha d'alhos durante uns dias.
Depois a fúria passa, seguimos com a nossa vidinha naturalmente, mas não... não nos esquecemos...arrumamos o assunto numa gaveta ( gaveta dos assuntos mal resolvidos), e fica lá durante dias, ou meses, ou anos, até que vai chegar um dia em que vai acontecer alguma coisa idêntica à que eles nos fizeram a nós, e lá vamos nós todas contentes abrir a gaveta, soltamos um risinho de bruxinha, ihihihihihihihi, e agradecemos por finalmente aquele dia ter chegado.
Se é bonito ser assim? Não, não é
Guardar rancor é feio e não dá saúde? Verdade, verdadinha
O correcto é na altura esclarecer o assunto e ficar tudo resolvido? Concerteza
Somos más pessoas? Não, só nascemos com uma memória do tamanho de um elefante.
Mas há uma outra capacidade que nós mulheres temos, eu pelo menos tenho e acredito que a maioria também , que é uma memória do tamanho de um elefante.
Homens deste mundo, desenganem-se se acham que a vossa cara metade já não se lembra do que vocês lhe disseram à coisa de...vá... 3 anos, desenganem-se se acham que elas não deram importância a uma falha vossa numa altura crucial da vida delas, tenham juízo se acham que elas já esqueceram aquele episódio ou descoberta que as deixou de rastos.
E não achem que, se elas não falaram do assunto e não mostraram o seu desagrado é porque está tudo bem, não podiam estar mais errados.
O processo é mais ou menos assim, dá-se o "acontecimento", nós ficamos a pensar como é que aquilo é possível, ficamos parvas com tal atitude e revoltadas, e é neste ponto que há 2 caminhos:
A - dizemos tudo o que nos vai na alma, gritamos, esperneamos, soltamos a fúria que há em nós e o assunto fica resolvido ;
B - metemos a nossa cara nº 53, que implica não nos verem os dentes durante alguns dias, quando nos perguntam o que temos a resposta é NADA, e deixamos a coisa a marinar em vinha d'alhos durante uns dias.
Depois a fúria passa, seguimos com a nossa vidinha naturalmente, mas não... não nos esquecemos...arrumamos o assunto numa gaveta ( gaveta dos assuntos mal resolvidos), e fica lá durante dias, ou meses, ou anos, até que vai chegar um dia em que vai acontecer alguma coisa idêntica à que eles nos fizeram a nós, e lá vamos nós todas contentes abrir a gaveta, soltamos um risinho de bruxinha, ihihihihihihihi, e agradecemos por finalmente aquele dia ter chegado.
Se é bonito ser assim? Não, não é
Guardar rancor é feio e não dá saúde? Verdade, verdadinha
O correcto é na altura esclarecer o assunto e ficar tudo resolvido? Concerteza
Somos más pessoas? Não, só nascemos com uma memória do tamanho de um elefante.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Amizade é...
...não levar a mal quando eu me esqueço de ligar a dar os parabéns.
Não é esquecer, porque eu sabia, eu comentei várias vezes com a minha filha que tínhamos que ligar á tia Marta, que fazia anos. Até andei no sábado à procura de prenda, por isso eu sabia...
Mas depois...não liguei... esqueci-me... passou-me... apagou-se...
Eu acho que isto é crónico, eu acho que vai chegar o dia em que me vou esquecer dos anos da minha filha...e não vai ser bonito.
Minha querida, sabes que te amo, MUITOS PARABÉNS!!!!
PS - Vou esperar mais umas horinhas para te ligar, e para te insultar pelo facto de não me teres no mínimo enviado um sms a lembrar :)
Não é esquecer, porque eu sabia, eu comentei várias vezes com a minha filha que tínhamos que ligar á tia Marta, que fazia anos. Até andei no sábado à procura de prenda, por isso eu sabia...
Mas depois...não liguei... esqueci-me... passou-me... apagou-se...
Eu acho que isto é crónico, eu acho que vai chegar o dia em que me vou esquecer dos anos da minha filha...e não vai ser bonito.
Minha querida, sabes que te amo, MUITOS PARABÉNS!!!!
PS - Vou esperar mais umas horinhas para te ligar, e para te insultar pelo facto de não me teres no mínimo enviado um sms a lembrar :)
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