segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Resumo

Foi numa sexta feira 13, eu até nem era supersticiosa, mas quando numa sexta feira 13 me entram pela casa às 8h da manhã e me dizem, a Inês pode ter um tumor já se ligou para o IPO, vais já para lá, uma pessoa por muito céptica que seja... começa a desconfiar.

Foi a pior experiência da minha vida, o contacto directo com aquela realidade e a possibilidade de fazer parte dela...é devastador.

A minha Inês não era mais nem menos importante do que qualquer uma daquelas crianças, não era mais nem menos merecedora e se aconteceu a elas podia muito bem acontecer à minha filha, e foi aí que a dor começou...à séria.

As coisas que me passaram pela cabeça, a montanha russa de sentimentos, a espera....

Depois de uma semana de pesadelo, os resultados começaram a chegar e eram optimistas, cada vez mais a hipótese de tumor era posta de parte e no fim foi encaminhada para outra especialidade que não oncologia.


A Inês agora está medicada para um inflamação/infecção.

Se já estou de coração tranquilo? Não não estou...só vou ficar quando ela estiver boa

Se noto melhoras na Inês? Há dias que sim e outros que nem tanto...pode ser uma questão de tempo...

Se o fantasma do IPO já se foi embora? Não não foi, foi um susto do caraças, vai levar algum tempo a apagar da memória.


Next Steps:


Manter a calma e esperar que tudo se resolva o mais rápido possível

Acreditar que acertaram no diagnóstico e que é só uma questão de tempo até se notarem melhoras significativas

Quando tudo passar apanhar uma valente bebedeira

Juntar uma grupeta e deixar muitos cócós verdes e mal cheirosos à porta do médico que colocou a hipótese de tumor.

E resumidamente foi isto, uma pessoa além de não ter férias, passa todo um verão enfiada em hospitais...mas não me posso queixar, podia ter sido pior.
























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