Pronto, já não quero brincar mais a isto de viver sozinha. Ah e tal é tão bom, tempo para nós, fazer o que nos apetece, para pensar na vida, blá blá blá, pois para mim é uma grande seca. Tenho saudades do meu Zé Nando, odeio dormir sozinha. Sinto uma falta gigante de dar beijos à Inês, de me enroscar nela, de lhe fazer festas nos pézinhos, do cheiro e do mau feitio da criatura. Até da louca da Clarinha sinto falta.
Mas confesso que me está a saber pela vida, não ter de limpar pêlos de cão todo o santo dia, nem passar a vida a sacudir mantas do sofá.
Chegar a casa e não ter de limpar o chão é um luxo do caraças.
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