Na saúde e na doença

Eu fui a primeira, tosse e noites em claro, mais tarde chegou a febre e os espirros. Ida às urgências com direito a remédios  para tudo e mais alguma coisa. Hoje foi o Zé Nando, tão bonito, pessoa que leva à letra aquilo que prometeu,  "na saúde e na doença", está ali com ar de quem vai morrer....homens.

Por isso este fim de ano está a ser espectacular, cancelamos os planos que tínhamos, amanha e mediante o estado, na loucura arrastamos-nos para casa de família, com direito a lareira e chá.

Vamos ver se no meio disto tudo a Inês se vai safar. 

Diz que depois da tempestade vem a bonança, por isso, acredito que 2014 vai começar em grande.

Ao combate...

Ontem fui a uma consulta estética, para definir programa de combate à celulite e flacidez. Depois de me examinar, a senhora diz que a minha flacidez é genética porque não tenho gordura que justifique, depois, acrescentou que este tipo de problema não se resolve com exercício, que sim devo fazer, é saudavél, mas que não é por aí que vou ficar rija e tonificada. Óh senhora não me devia ter dito isso, era tudo o que eu queria ouvir...

Gosto Muito

Gosto muito... tanto...

Mas o mês de Janeiro é compriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiidddddddddddoooooooooooo, não posso abusar.

Mas gosto tanto....muito

O nosso Natal

Este Natal foi mesmo, mesmo, mesmo, bom.

Tive a família toda reunida na consoada, há aqueles anos em que calha a alguns ir passar a consoada à outra parte da família, mas este ano não, calhou mesmo bem, estivemos todos juntos.

Foi uma animação, com muita bebida, comida, lareira quentinha e uma Inês prestes a ter um ataque de nervos e a contar todos os minutos que faltavam para abrir os presentes.

Tivemos direito a postais da Inês, para cada membro da família, ultra personalizados, e como sempre não faltou o teatro dos primos mais novos, para nos fazer chorar a rir, é que os miúdos têm mesmo jeito para a coisa.

Estive com o meu irmão, parecendo que não já tinha saudades, (nós conseguimos a proeza de morar relativamente perto e estarmos meses sem nos ver...sim, somos ridículos), soubemos que a família vai aumentar (que boas notícias), e parece que mais notícias daquelas mesmo boas estão para chegar.

Os presentes este ano também foram bem jeitosos ( sim... eu sei, o Natal não são os presentes , blá blá blá, não são... mas ajuda. Essa conversa é o mesmo que dizer que o dinheiro não traz felicidade...balelas).

O meu presente de eleição, foi um anel que meu Zé Nando em deu, lindo... lindo de morrer, AMEI.

Um Santo e Feliz Natal

Feliz Natal

Pessoa que começa o dia a chorar. Tive de fazer intervalo a meio do vídeo, para não fazer figuras.

Um segundo...e tudo muda

A semana passada, na minha rua, um senhor saiu ao fim do dia para ir passear o cão, foi atropelado, o cão salvou-se, ele morreu na hora.

No fim de semana,  7 jovens decidiram ir até à praia, foram levados pelo mar, provavelmente 6 morreram.

Como estas, há concerteza muitas outras histórias idênticas, é assustador que a vida esteja dependente daquele segundo, em que tomamos uma decisão banal, tão banal como atravessar a estrada.

Aquele homem decidiu ir à rua naquela hora e a determinada altura, decidiu atravessar a estrada, se tivesse atravessado uns segundos antes ou uns segundos depois, provavelmente ainda estaria vivo.

Aquele grupo provavelmente tomou a decisão de ir até à praia por impulso, sem nenhuma razão, só porque sim, só porque lhes apeteceu.

É demasiado injusto, uma vida inteira depender de uma decisão, que se toma sem sequer se dar por isso, num determinado segundo.

Eu tentei...mas foi ela que não quis...

Lembram-se deste post ?

Eu fui, juro que sim , com boa cara e sem comentários.

Fomos à primeira reunião e trouxemos trabalho para casa, e eis senão quando, ao chegar da data da segunda reunião, a Inês quis desistir :) IUPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, VIVAAAAAAAA

Sim, sim... é muito feio desistir, o meu papel deveria ser de  incentivar, pois sim, mas não foi, acatei a sua decisão  e avisei logo a  escola, não fosse ela mudar de ideias.

Não podem dizer que eu não tentei :)

Diga-se de passagem, que aquilo era uma grandessíssima seca,  ou se preferirem, não nos identificamos com o projecto (soa muito melhor).

Vai tudo bater no mesmo...

Consulta de medicina do trabalho.

Visão - Ok
Electrocardiograma - Ok
Audição - OK
Análises - na sua maioria Ok

Colestrol - Não Ok, 250 .... Pimbas

Recomendação do médico - Fazer exercício....pois....lá está

Festa Natal da Inês

Hoje é a Festa de Natal da escola da Inês.
Ela está, como é óbvio, num excito, passou este últimos dias  a cantar as músicas do espectáculo e a treinar as coreografias.  Hoje quando a fui acordar já estava sentada na cama, para se preparar para o grande evento.

Tudo muito bem, tudo muito lindo, jingle bell jingle bell, mas a verdade é que estou com muito medo. O ano passado a festa durou mais de 3 horas e eu já estava MA-LU-CA, fartinha de crianças e de músicas de Natal. Foi um horror, um tormento.

Este ano a Inês disse que vai ser mais rápido, só podem demorar entre 10 a 15 min por turma, estamos a falar de 6 turmas, por isso numa hora e meia a coisa supostamente estará despachada.

Hoje também tenho jantar de Natal da empresa, por isso por volta das 19h vou ter de abandonar a festa da Inês e não me apetece nada aturar aquilo 1h30, e depois morrer na praia, ou seja, vir embora antes da actuação da Inês.

Vamos ver como corre, espero que bem e rápido...que seja uma hora pequenina, vá.

Tributo a Mandela

Antes de começarem a ver, vão buscar os lenços de papel...depois não digam que não avisei.

Bem bonito, eu choramingas como sou, não consegui ver tudo de seguida, teve de ser aos bocados.

Logo no início o queixo começou a tremer,  e não é bonito fazer figuras no local de trabalho.

A música foi escrita durante o período em que Nelson Mandela esteve preso, a  reclamar a sua libertação.

Asimbonanga [we have not seen him]
Asimbonang' uMandela thina [we have not seen Mandela]
Laph'ekhona [in the place where he is]
Laph'ehleli khona [in the place where he is kept]

Asimbonanga
Asimbonang 'umfowethu thina [we have not seen our brother]
Laph'ekhona [in the place where he is]
Laph'wafela khona [in the place where he died]
Sithi: Hey, wena [We say: hey, you]
Hey, wena nawe [Hey, you and you]
Siyofika nini la' siyakhona [when will we arrive at our destination]

É nisto que me vou tornar...

Sou uma vergonha, sou péssima, horrível, fraquinha, e o que mais em custa é que eu sei que me vou arrepender.

Vontade e disciplina, são coisas que não me assistem quando o tema é exercício.

Meter os pezinhos na bicicleta/cabide que tenho lá em casa, foi coisa que não aconteceu nos últimos tempos.Odeio aquela máquina, devia estar maluca quando comprei aquilo. Custa horrores, faço 5 min e parece que vou morrer. Odeio…odeio…odeio…, acho que a vou vender no OLX.

Fui comprar uns pesos, para tonificar os braços, opá é que não custa nada fazer aquilo, são 5 minutos todas as manhãs, mas nem isso, os primeiros dias fiz, depois esqueço-me…está frio…dá-me a preguiça… só me lembro depois do banho…blá blá blá…desculpas…

Vocês não imaginam o que eu gostava de conseguir enfiar na cabeça, de uma vez por todas, que tenho de fazer exercício e fazer disso uma obrigação (sim, porque prazer não tenho nenhum). Também venho trabalhar todos os dias e não me apetece, devia ter o mesmo comportamento com o exercício, ainda para mais, É PARA O MEU BEM, mas não…

Depois olho para mim, que já não sou o que era e penso: “ amiga não te ponhas a pau e vais ver o que é descambar. É que agora é sempre a piorar, devias aproveitar que estás ainda benzinha, para manteres. Não esquecer, mais fácil manter, do que arranjar depois de estragado”.

Prevenção minha amiga…prevenção.

Eu penso tão bem, tenho as ideias tão bem definidas, sei tão bem o que é certo e errado, sei tão bem o que me faz bem e mal, é uma pena depois não passar à acção…uma pena…

Gosto muito

São minhas, só que são em pele e não em camurça, ok, camurça também é pele...mas vocês percebem o que eu quero dizer.

Lindas :)

Vou Gostar Muito

Quero muito experimentar isto.
Com caramelo e chocolate belga, deve ser pouco bom...deve!

Ternura dos 40 - A Mala

Quando uma mulher  mete uma coisa na cabeça, tem de ser....já!

Lá rumei à loja, e foi mais ou menos como acontece com os vestidos de noiva.
Temos o modelo na cabeça, até já sabemos quais queremos experimentar e temos quase a certeza do que vamos acabar por comprar.

Depois passamos à fase da experimentação, e os que tínhamos em mente, não ficam assim tão bem, aquele que tínhamos a certeza que era o tal, depois de vestido, perde toda a graça, e acabamos por nos apaixonar por um completamente diferente.

Foi isto que me aconteceu.

Não morri de amores por nenhuma das escolhas que tinha feito e acabei por trazer uma que nem me lembro de  ter visto no site.

Muito sóbria, a atirar para o clássico, mas que me fica muito bem...eu cá acho :)

Agora é começar a juntar para uma castanha.

Aqui fica a coisa mais linda de sua mãe.

Clarinha , a ingrata

Uma pessoa acolhe-os, dá-lhes amor e carinho, alimenta-os, apanha os cocós e limpa  os chichis.
Acorda cedo para os levar à rua, à noite sai de casa contra a vontade, e depois, um dia chegamos a casa, e é isto...

Dores...

Quando pinto o cabelo em casa, ficam a doer-me as pernas e o rabo.
Pronto era só isto.
Pensem o que quiserem...

A Ternura dos 40 - V

Aproxima-se a passos largos a hora de ter uma mala digna de pessoa que vai fazer 40 anos...mas eu estou indecisa.

Opinem lá sff.

É imaginar em Preto

O Banco Alimentar

Lá fomos nós para o Colombo ....e sobrevivemos :)

Quando disse à Inês que íamos ajudar o Banco Alimentar, não ficou muito entusiasmada, aliás, ficou até chateada, por eu a ter inscrito sem a ter consultado...pessoa pequena que já tem muita personalidade.

Um bocadinho contra a vontade dela, lá fomos para o Colombo das 15h às 18h.

No início o trabalho dela era distribuir sacos, mas deram-nos uma posição que não era muito boa, porque muitas das pessoas que por ali passavam não ia às compras e por isso não aceitava saco, depois lá se mudou para a recepção da comida e ai já ficou mais entusiasmada, recebia os sacos, agradecia e separava a comida.

Saímos de lá com sentimento de missão cumprida,  foram 3 horas da nossa vida que irão melhorar muitas outras vidas.

Ela pode nunca mais querer repetir (que obviamente foi o que me disse, se bem que acho que até gostou, mas não quis dar o braço a torcer), mas esta experiência já ninguém lhe tira, e mesmo sem ela dar por isso, e mesmo contra a vontade , leva com ela para a vida, valores importantes de solidariedade.

De facto há clichés que fazem todo o sentido, quando se dá, recebe-se muito mais em troca.