A semana passada, na minha rua, um senhor saiu ao fim do dia para ir passear o cão, foi atropelado, o cão salvou-se, ele morreu na hora.
No fim de semana, 7 jovens decidiram ir até à praia, foram levados pelo mar, provavelmente 6 morreram.
Como estas, há concerteza muitas outras histórias idênticas, é assustador que a vida esteja dependente daquele segundo, em que tomamos uma decisão banal, tão banal como atravessar a estrada.
Aquele homem decidiu ir à rua naquela hora e a determinada altura, decidiu atravessar a estrada, se tivesse atravessado uns segundos antes ou uns segundos depois, provavelmente ainda estaria vivo.
Aquele grupo provavelmente tomou a decisão de ir até à praia por impulso, sem nenhuma razão, só porque sim, só porque lhes apeteceu.
É demasiado injusto, uma vida inteira depender de uma decisão, que se toma sem sequer se dar por isso, num determinado segundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário